sexta-feira, 29 de julho de 2011

Guardas municipais sofrem com a ditadura explícita em BH

Guardas municipais denunciam desvio de verbas e são presos com truculência

Guarda Municipal de BH - sofre com a violação dos direitos humanos

Comandante da Guarda Municipal abre fórum sobre ronda escolar

Rio - O comandante da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio), coronel Henrique Lima de Castro Saraiva, abriu, na manhã desta sexta-feira, o 1º Fórum da Ronda Escolar das Guardas Municipais, no auditório da Capela Ecumênica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Também participaram da mesa de abertura do evento, o chefe de Gabinete da GM-Rio, cel Cláudio Almeida Neto; o diretor de Operações da GM-Rio, Cel Hugo Freire; e o inspetor regional José Pedro Filho, comandante do Grupamento de Ronda Escolar (GRE).

Durante a abertura do fórum, cujas vagas se esgotaram em duas semanas, o comandante da Guarda Municipal, Castro, falou a uma plateia de mais de 120 inscritos sobre a importância do evento, cujo tema é Doutrinas Básicas da Ronda Escolar, para todos os municípios do Rio de Janeiro:

Com entrada gratuita, o evento reune gestores e guardas municipais de 32 municípios do Rio de Janeiro para debater sobre a importância do patrulhamento escolar para a sociedade e para estabelecer uma padronização dos requisitos básicos para implantação da ronda nos municípios.

Sobre o GRE

O Grupamento de Ronda Escolar da GM-Rio atua desde 1998 na cidade, cobrindo 52% das 1.064 Escolas Municipais com patrulhamento de rotina e desenvolvendo palestras educativas e projetos sociais, como aulas de judô e jiu-jitsu. De acordo com comandante do grupamento e idealizador do Fórum, Inspetor Regional José Pedro Filho, a ronda nas escolas traz inúmeros benefícios para o município. Os guardas que atuam nesta atividade acabam se tornando parceiros das famílias e das escolas.

Fonte: O Dia Online

terça-feira, 26 de julho de 2011

Guardas Municipais protestam acorrentados diante da Prefeitura de Belo Horizonte



Mais uma arbitrariedade cometida pelo Comando Policial Militar da Guarda Municipal de Belo Horizonte, onde os servidores, todos civis, não tem direito à livre manifestação de pensamento, nem à defesa de direitos e melhores condições de trabalho.

Depois da exoneração do GM Anderson Acássio de Oliveira e do GM Renato Rodrigues da Conceição, a vítima da vez foi o GM Wellington José Nunes Cezário, respectivamente, fundador e ex-presidente, vice-presidente e atual presidente da Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte - ASGUM RMBH.

Os três, contando com o apoio do SINDGUARDAS-MG, da Nova Central Sindical dos Trabalhaores de Minas Gerais - NCST-MG, do SINDPOL-MG e de lideranças da Sociedade Civil e dos Movimentos Sociais de Minas Gerais, entre eles o Centro pela Mobilização Nacional, iniciaram um protesto, se acorretando na entrada principal da sede da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso, diante do Parque Municipal.


Por volta das 21:00h, duas viaturas da 4 Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar compareceram ao local da manifestação, que se transformaram em quatro, na tentativa de impedir a denúncia pública pacífica dos ex-servidores municipais. Enquanto aproximadamente quinze policiais militares se aglomeravam diante dos guardas acorrentados, um grupo de pessoas era assaltado na Rua da Bahia, quase esquina com a Avenida Afonso Pena - a menos de 100 metros da aglomeração de policiais militares. Os bandidos fugiram, levando dois celulares das vítimas. Uma guarnição saiu na captura dos assaltantes, sem sucesso.


Durante a madrugada, nova aglomeração de policiais militares, em quatro viaturas, com suas luzes ligadas. Desta vez, um oficial superior do 41º Batalhão de Policia Militar, que fica no bairro do Barreiro, bem longe do centro da cidade, alem de uma tenente do COPOM. Desta vez, os policiais militares lavraram um boletim de ocorrencia.


Para garantir o direito dos guardas de se manifestarem, publica e pacificamente, um dos advogados da ASGUM, Dr. Gustavo, pernoitou nas escadarias da entrada principal da Prefeitura, ao lado de seus clientes.


Pela manhã, muitos transeuntes se solidariazaram com a situação dos guardas acorrentados, mas ao cair da tarde, sob as ordens do Comandante do Policiamento da Capital, Coronel PM Azevedo, os guardas manifestantes, além do Presidente do Sindguardas-MG, Pedro Ivo Bueno, foram retirados à força das escadarias da sede da Prefeitura de Belo Horizonte, e conduzidos, no "camburão" de uma viatura policial militar, à Delegacia Seccional Centro, na Rua Conselheiro Rocha.


Convocamos os Guardas Municipais de Belo Horizonte, de Minas Gerais, entidades da sociedade civil e dos movimentos sociais, para que cessem as perseguições e esta situação seja revertida e os empregos desses bravos lhes sejam devolvidos.